terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ser ou não ser, já não é mais a questão!

Ser ou não ser já não é mais a questão em muitas coisas, estar ou não, isso sim é relevante em algumas situações...
...parece confuso mas não é.
Veja bem, ser amigo de alguém não é o problema, mas estar disposto a aguentar suas loucuras e seus defeitos, isso sim é o que realmente importa. Se estas loucuras e defeitos forem menores que o seu amor, tudo bem, mas se estrapolarem seus limites, faça como eu - tire a pessoa da sua vida.
Veja bem, ser um profissional de uma determinada área não é difícil, difícil é estar apto para atuar nesta área com amor e dedicação; é estar desenvolvendo seu trabalho como um hobby, por gosto, porque se for apenas trabalho, toma os ares depreciativos que a palavra "trabalho" carrega.
E tem mais - para decidir que "ser" já não é mais a questão, e que "estar" é o que realmente importa, é preciso muito tombo, muita decepção, muito, mas muito equivoco. Sim, já me equivoquei muito, já caí muito e também já me arrependi muito, e tudo para chegar a conclusão que ser  ou não ser, já não é mais a questão.
Trabalhar anos como locutora de rádio e mudar de profissão, é uma prova de que ser locutora já não era o que importava, descobri que estar de folga nos finais de semana e feriados, estar com a minha família por mais tempo, estar aproveitando a vida com todo o tempo livre que se deve ter é o que realmente importa.
Estar trabalhando na área para a qual me preparei e estudei para atuar, para mim hoje é importante, afinal gastei dinheiro e tempo para estar aonde estou hoje.
Tirar da minha vida algumas pessoas que me eram importantes, foi sofrido, mas eu já não estava disposta a aguentar determinada situações, foi difícil, mas eu consegui me afastar destas pessoas daninhas.
Estar tanto tempo longe de casa (da minha casa em Curitiba), acompanhando a reforma da minha casa de praia, me fez perceber que a vida é como a casa da gente - devemos murar, colocar um portão e um cadeado, que só deve ser aberto para quem você esta disposto a convidar para entrar, é ou não é?
Estou num momento de transição, de mudanças, e tenho que admitir, tudo isso já vinha se desenhando há muito tempo - as escolhas, as atitudes, as decisões.
Muita gente me pergunta se me arrependo de  ter mudado de profissão, ou se sinto saudades de fulanas ou beltranos.
Eu respondo que a gente só se arrepende do não fez, eu não poderia chegar aos 50 anos com a sensação de não ter feito nada, ou de ter provado o mais do mesmo sempre, eu precisava experimentear novas cores e tons, afinal só não muda de caminho quem não tem para onde ir - é o que eu penso, é a minha verdade.
Quanto as fulanas ou beltranos, só lamento que as pessoas as vezes não percebem quem realmente somos, e acabam se equivocando umas com as outras e com suas atitudes e palavras, se não fazem mais parte da minha vida, das minhas lágrimas e dos meus sorrisos, é porque não faz sentido se dizer amigo ou amiga, de alguém que nunca realmente conseguiu ser, e por isso não pode estar comigo hoje.
Por isso afirmo que ser ou não ser, já não é mais a questão porque eu não apenas sou feliz - eu estou feliz, eu não apenas sou realizada - eu estou realizada.
Eu sou o que sempre fui e tenho que admitir que neste caso ser ainda importa, e muito, mas além de ser,  eu estou mais Ana e mais Carolina do que nunca.

That is it babies!
Beijo e até mais,
Carol

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Reforma... ahhhhhhh reforma!!!!!!

Eu e meu marido realizamos um de nossos sonhos e compramos uma casa na praia. Não é uma casa grande e nem em uma praia luxuosa e badalada, mas é nossa e nos serve exatamente para aquilo que sempre quisemos - um lugar de descanso confortável, um refúgio só nosso.  Casa comprada, e uma pequena reforma precisava ser feita, decidi nas minhas féria de julho (duas semanas) aproveitar e fazer os "pequenos " reparos. Vim dia 15 de julho, e ainda estou por aqui. Tive que passar minhas turmas para outro professor, vejo meu marido só no final de semana, acho que estou me esquecendo da minha série da academia; minhas roupas são escolhidas por mim toda semana pelo telefone e mandadas pela Marlene (minha fiel escudeira). Lavo louça, varro e faço faxina... Compro material de construção, decido acabamentos, mando nos pedreiros...
Dou muita risada, mas também já chorei muito, o que posso dizer é que vejo os nossos sonhos sendo construidos dia após dia bem diante dos meus olhos, literalmente tijolo após tijolo, as vezes me desanimo, mas logo fico toda animada de novo... ninguém falou que seria fácil não é mesmo? Tenho saudades da minha rotina diária, do meu marido, da minha casa, das minhas cachorras, dos meus alunos (sim babies não esqueço de vocês nunca), das minhas amigas...
...Mas está valendo a pena, está ficando tudo tão lindo e tão como a gente queria, que é impossível não lembrar da máxima que diz - todo esforço será recompensado!!!!
E não é que é?!
Acredito que final de setembro a vida já tenha voltado ao mormal...
Beijo e até mais,
Carol

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Perfeição

Eu não me incomodo de admitir que não sou perfeita, aliás, nem tenho a pretenção de ser...
...quero ser humana, e cada vez mais humana. Não acho erros coisas normais, mas acredito que ainda são importantes para que possamos aprender com eles. Errar ainda é humano, ou isso mudou e ninguém me avisou?
Não entendo algumas coisas, não consigo entender algumas pessoas e muito menos algumas atitudes. Isso parece um desabafo? Não só parece, como é!
Olhe o que eu vi acontecer bem na minha frente, e o pior, não pude faze nada...
Uma amiga, trabalhando em um lugar que gostava muito, era subordiana a uma pessoa daquelas que não confiam no seu próprio talento ou capacidade, e que precisam ficar o tempo inteiro falando dos cursos que fez, do currículo e títulos que tem, e que apesar de tudo é irremediavelmente insegura. Bom, essa pessoa tinha acabado de receber uma promoção, e morria de medo de são ser capaz de manter o novo cargo que ocupava, e por isso subjugava os outros, tratava mal, falava de mal jeito, e a culpa era sempre das outras pessoas. Minha amiga humildemente aguentou vários desaforos e até gritos, e tudo em silêncio. Mas, um dia, minha amiga errou, ao meu ver, errou pela pressão e principalmente, poruqe é humana, mas seus pequenos erros, tão ínfimos perto de tantos acertos, fizeram com que ela fosse despedida. Eu vi ela chorar e nem as lágrimas eu pude enxugar, eu vi ela sofrer, porque não teve nem a chance de se defender e nem defender o seu ponto de vista, afinal, os erros que ela cometeu já eram antigos e muitos  acertos estavam ali para todo mundo ver, pena que ninguém enxergou - nem os acertos e nem o amor que ela tinha pelo que fazia, pena que ninguém viu o que deveria ter sido visto...
...pena que ninguém viu o quanto ela se entregava por aquilo... pena mesmo!
Ainda bem que a vida continua, e que o mundo gira não é mesmo?
Beijo e até mais,
Carol

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Roubaram o meu facebook!!!! =(

Há quase um mês, ou talvez um pouco mais de um mês, um hacker roubou meu facebook e deletou a minha conta. Eu tinha mais de 3 mil amigos e conhecido, participava do grupo da minha escola de infância, tinha reencontrado muita gente querida...
...fiquei muito chateada, e até agora estou procurando por algumas pessoas que me eram muito especiais.
Se vc que está lendo este post, me adicione novamente no face... garanto que ficarei muito feliz!http://www.facebook.com/home.php#!/profile.php?id=100002431502448
Bj bj bj
Carol

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Meus amigos, santos e loucos!

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.

Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,
que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade palermice, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo. E risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto,e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."

(Oscar Wilde)

Quero os meus amigos do jeito que são e sempre aonde estão - perto de mim e dentro do meu coração!
Beijo, beijo, beijo,
Carol

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nostalgia boa!!!

Hoje estava ouvind uma música que me lembrou os idos tempos da minha adolescência, olha, fui inundada por uma sensação boa de saudades, aquela típica sensação de se ter vivido algo realmente bom.
Adoro os anos 50, gosto dos anos 60, muitas das minhas bandas e músicas preferidas vem dos anos 70, mas para mim, não há nada igual a década de 80 - as roupas, os brilhos, as músicas, o rock nacional. Era uma época que marcaria um novo início para várias coisas, e o fim de outras.
Quem viveu os anos 80 sabe do que estou falando...
Viver em Curitiba era muito diferente. Saíamos a noite para o Largo da Ordem, detentor da maioria dos bares da cidade, e um lugar realmente eclético - tinha para todos os gostos. Andávamos a pé sem medo, conhecíamos quase todo mundo, e os barzinhos de MPB pipocavam na cidade. Era um tempo muito bom, que me traz uma nostalgia ótima!
Era a adolescência e a descoberta de novas cores e sabores, era um tempo mágico e literalmente muito colorido, era a época new wave, e os mais rádicais contra o sistema usavam moicanos,e coturnos - os adoráveis punks - que naquela época não espancavam ninguém, tinham cultura e usavam a sua própria figura para protestar.
Também tinham os góticos, que sabiam o que queria dizer esta palavra e cultuavam uma tristeza engraçada, mas não dormiam em cemitérios. As calças que os garotos do Restart (é assim que escreve?) usam hoje, naqueles coloridos vibrantes e gritantes, era normal, assim como os tênis all star de todas as cores, a moda era estranha, mas sobretudo, era alegre, muito alegre, espantava a seriedade do momento político do país, numa impensada paradoxalidade.
Há quem prefira os anos 90, respeito muito, mas para mim, nunca haverá década como a de 80!

A música que eu estava ouvindo? É essa que segue...



Beijo. beijo, beijo
Carol

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por que eu amo vocês?

Amizade sempre é por afinidade e isso é fato!
Sou uma pessoa que tenho muitos conhecidos, muitos mesmo, com quem troco idéias, e mails, músicas, elogios e dou risada. Não posso ser injusta, já até chorei com alguns deles, estes últimos mais próximos que outros, mas amigos mesmo, tenho poucos e bons.
Hoje enquanto dirigia pensava em cada um deles. talvez porque tenha abraçado uma amiga muito querida pela manhã, de quem esu estava com muita saudade. Nossa! Como me sinto feliz de ter ela em minha vida, com aquele sorriso sincero estampado no rosto toda vez que me encontra. Descrevê-la desta maneira,  me fez  lembrar das sardas de uma outra amiga e de como os olhos dela ficam pequenos quando sorri... também me lembrei dos olhos azuis de outra e da voz dizendo - guria... dei risada sozinha da nossa "Santa Felicidade"...
Tenho outra amiga que tem uma tranquilidade tão grande, que consegue ficar 15 dias sem falar nada, mas ela jura que essa calma é só aparente.
Também tem aquela que tem uma voz linda, e canta muito bem;  Tem outra, com aquele sotaque paulista e que quer dar banho em elefantes na Tailândia, e tem mais uma que concentra  toda a delicadeza e sutileza que alguém pode ter...
Ahhh!!!!Não posso esquecer daquela, que não é minha irmã de sangue por um erro do destino, e daquela que me abraça forte quando me encontra e funga no meu pescoço... E também tem aquela que sempre diz que me ama, porque quer que eu sempre me lembre disso.
O que todas elas tem em comum? A beleza da alma e o sorriso sincero. Todas elas carregam carinho nas atitudes e uma coleção de bons momentos que dividimos juntas, de histórias que compartilhamos.
Este post é uma declaração de amor para as minhas amigas, para todas as minhas verdadeiras amigas.
Por que eu amo vocês?
Porque vocês são o que vocês são - sem máscaras e sem medos - todas são qualidades e fragilidades, mas também são força e beleza. Amo vocês  porque em cada uma encontro uma parte de porto seguro  e outra parte de loucura, muito de sorriso e a minha admiração!

Beijo
Carol

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ciúme meu bem?

Ciúme meu bem? É medo de ver o que é da gente sendo dos outros também...
Pode parecer piegas, frase pronta, usada muito pela minha turminha de adolescência, mas, na realidade, quer dizer que ciúme é insegurança.
Eu já fui muito ciumenta, e aprendi na pele que, o sofrimento é maior para quem sente o ciúme do que para o objeto deste sentimento. Também aprendi que a maturidade faz com que o ciúme se torne apenas um temperinho, e não a refeição inteira.
Eu tenho amigas e amigos extremamente ciumentos, e já vi brigas horríveis e sem sentido por causa do tal do ciúme.
Já vi casais que se amavam muito terminarem por esse motivo idiota  - desculpe a palavra. É, acontece! E você deve conhecer pelo menos uma história parecida. Eu conheço histórias barra pesada mesmo, daquelas que tem até ameaça de morte e  de suicídio. Mas também conheço algumas muito engraçadas e com final feliz (estas, claro, são mais raras). Minha mãe sempre conta a história de um amigo do meu avô que almoçava em casa todos os dias, chegava cedo, nunca deu motivos para desconfiança, e no dia de seu velório apareceu uma outra mulher com dois filhos dele.
Quando ele traía?
Na hora do cafézinho da tarde. Sempre achei que a história tem um tanto de exagero, mas uma ótima moral - quando alguém quer pisar fora da linha pisa e pronto, arruma um tempo, e cá entre nós, nem precisa ser um tempo muito grande né?
Resolvi escrever este post, porque uma amiga me ligou muito triste e desconfiada de seu namorido. Ela dizia - Carol ele joga bola DUAS vezes por semana! Ele prefere ficar com os amigos dele do que comigo, será que vai mulher lá? Tenho certeza que eles ficam falando de mulher, de revista de mulher pelada, da Maria do BBB, da Débora Secco, e o chororô continuou por pelo menos mais uma hora.
No final da conversa ele me perguntou - como vc não se importa do seu marido jogar bola, ir ao jogo, ficar uma semana pescando, sair para jogar sinuca hein?
Simples, ele tem a vida dele e eu tenho a minha, tenho duas turmas de meninas, janto com as Lulus uma vêz por mês e com as #cults quando posso, tenho duas amigas que não fazem parte destes dois grupos, e sempre nos encontramos, eu e ele temos regras para ninguém ficar magoado, nada de barzinho desacompanhado, restaurante pode, e casa de amigos também. Shopping e cinema para mim, futebol e sinuca para ele. Ele pesca? Eu vou para a praia! Eu confio nele e ele confia em mim, mas acima de tudo temos autoconfiança e acreditamos em nós mesmos, e no que sentimos um pelo outro, afinal é isso e apenas isso que prende uma pessoa a outra.
Sabe, eu acho que não devemos nunca nos submetermos a ninguém e nem a nenhum relacionamento, não é verdade? Dependêcia emocional? Quando se ama é inevitável, mas não deixe que ela governe a sua vida, e sabe o que mais? Um pouco de saudade é um tempero muito melhor do que o ciúme.
Ah!!! Já sei, você deve estar lendo isso e pensando, ahãm... fácil falar...
Não, não é fácil, e já sofri muito, mas as coisas são melhores assim e gosto muuuito de ter um tempo só meu, portanto acredito que ele também goste de ter coisas só dele. Não nascemos grudados, temos uma vida juntos, mas ela só é tão boa porque preservamos um tanto de individualidade.
Sabe, se ele olha para uma mulher bonita, sei que é comigo que ele volta para casa, se passa um mulherão até nós mulheres olhamos, porque eles não olhariam? Só que nós não esquecemos do que vimos e em cinco minutos eles já nem lembram mais, por isso me recuso a perder uma noite, uma tarde ou um final de semana brigando por causa de uma olhada de dois segundos.
Isso foi tudo o que eu falei para essa minha querida amiga, e tive vontade de falar para você. Não sou a única que penso assim conheço várias meninas e meninos que também pensam, e são felizes. Mas, vale lembrar que - se o ciúme em exagero é detonador, a individualidade exacerbada também. Por isso, compartilhe e divida, seja flexível, confie mas não feche os olhos, só não deixe de amar com todo o seu coração, e não esqueça que amor, namoro, noivado e casamento não são escrituras de posse! Amar é simples, é só aceitar o outro como ele é - qualidade e defeitos, gostos, vontades e individualidade!
"Não somos a extensão de ninguém, não somos o que os outros são. No máximo chegaremos a ser o que falta em outro, e o outro aquilo tudo que nos completa!"
Até mais,
Carol.

sábado, 19 de março de 2011

Hoje faz um ano... comemore comigo!

Há exatamente um ano, começava um dos piores dias da minha vida, que por consequência traria o pior e o melhor ano destes 38 que eu já vivi.

É...
...os amigos próximos sabem do que eu estou falando, e os nem tão próximos se assustaram com tudo o que aconteceu.
Pensei muito antes de escrever este post - deveria recordar tudo como aconteceu , ou simplesmente dizer que hoje é um dia importante para mim?
Escolhi a primeira opção.

Há exatamente um ano, na manhã do dia 19 de março de 2010, eu acordava para trabalhar com muita dor no meu pé, segundo os cinco médicos que haviam me consultado nas três semanas anteriores, eu estava com uma inflamação no pé direito devido ao uso exagerado de sandálias rasteiras nas minhas férias em fevereiro. Só que ná última semana, o meu pé estava ficando arroxeado e o dedão tinha a cor da casca de uma berinjela. Naquela manhã bonita, o meu pé doía e eu realmente estava preocupada. Ainda era locutora de rádio, cheguei para trabalhar as 07 hs da manhã,  mas a dor só aumentava. As dez e meia da manhã eu já não sentia o meu pé, que tinha uma cor branco amarelado mórbida. Me apavorei. Tive que sair do ar, e liguei para meu marido ir me buscar, porque eu já não tinha condições de dirigir - a dor que antes se localizava no pé, já tomava conta da perna inteira, saindo do final da coluna - eu já não  conseguia colocar o pé no chão com muita força, a dor me queimava sem parar e foi ficando insuportável.
Cheguei em casa, almocei sem conseguir sentir direito o gosto da comida de tanta dor que sentia, e pedi que minha mãe me levasse ao médico, queria apenas parar de sentir a dor daquela "inflamação" que não curava.
O caminho até o hospital foi tortuoso, moro no Xaxim e o hospital é o Pilar, perto das Mercês. Minha mãe dirige devagar e tudo o que eu queria naquela tarde era pressa, queria parar de sentir aquela dor horrível. Lembro que ela me falou - Filha, agora são duas e meia, as cinco estaremos em casa e você já vai estar sem dor.

Cheguei ao hospital e já não conseguia mais andar, entrei de cadeira de rodas e quando falei que já não sentia o meu pé, nem preencheram a minha ficha e correram comigo para dentro da emergência. A médica - Dra. Sandra, uma cardiologista, olhou para o meu pé e falou - é trombose. Eu pensei trombose?! Uns dias de repouso e ficarei ótima (minha mãe tinha um histórico de trombose venosa, portanto eu já conhecia o tratamento), mal acabei de pensar isso ouvi a médica falar - vai ter que operar, é trombose arterial, ela está com o pé necrosado, vai fazer um eco doppler;  vou chamar o vascular, e olhando para o enfermeiro - aplique morfina na veia e dê um lexotam. Me sentia dentro de um furacão. Eu que não tomava remédio nem para dor de cabeça teria que tomar morfina e lexotam? Se tomava calmante dormia 24hs seguidas...
A minha surpresa foi que, nem a morfina e nem o lexotam fizeram efeito a dor não passava e eu estava apavorada com tudo o que estava acontecendo, nunca tinha operado e nunca tinha tido nenhuma doença grave, os meus médicos sempre me elogiavam pela minha saúde perfeita, sempre ressaltando que se eu parasse de fumar seria uma maravilha - sim, eu fazia check up anual e fumava quase dois maços de cigarro por dia.
Subi para fazer o eco doppler e o médico que começou a fazer o exame falante, começou a ficar calado e a voz da enfermeira que me acompanhava ficando cada vez mais terna. Pensei - acho que o negócio é sério.
Quando o médico falou - vc está com um trombo aqui na região da virilha, eu falei - nunca mais acendo um cigarro, o exame acabou e eu perguntei - e aí Dr.? Ele disse o vascular já vai chegar e ele já vai conversar com você. Eu já sentia que era grave, mas não sabia o quanto...
...Tudo parecia um filme noir.
Me levaram novamente para a emergência, quando eu cheguei o vascular já estava lá olhando o meu exame.
A Dra. Sandra me apresentou para ele - Dr. Alexandre Bley. Ele olhou bem para mim e falou - Nossa achei que ia encontrar alguém bem mais velho, e emendou - você é diabética? Respondi que não e ele continuou - você está com 90% da sua artéria ilíaca entupida, o médico que realizou o doppler acha que pode ser uma placa de gordura, vou ter que abrir o seu abdômem, e olhando para o enfermeiro - pode preparar a moça para a cirurgia, colhe sangue para ver o tipo, separa cinco bolsas de sangue e avisa o centro cirúrgico que é emergência, e que estamos correndo contra o tempo. Olhei para ele, e falei - Dr. eu não quero morrer, ainda quero ser mãe! Ele me cortou e dise - moça, vou fazer o possível, mas não garanto pela sua vida e muito menos pela sua perna.  Neste mesmo instante o enfermeiro já foi me levando e eu olhei para a minha mãe e disse - vai dar tudo certo. Ela sorriu, mas eu nunca vi tanto pavor nos olhos de alguém. Eram 5hs da tarde e eu estava entrando no centro cirúrgico. Olhei para aquela luz branca e pensei - Deus sou sua filha e entrego minha vida em suas mãos, que seja feita a sua vontade. Acredite ou não, naquela hora senti uma paz inexplicável. O Dr. Alexandre me apresentou o anestesista que me falou - vou dar uma picadinha e.... apaguei.
Acordei na sala de recuperação, voltei a dormir, acordei quando estava indo para a UTI e vi meu marido meu irmão e minha mãe, desta vez eram três pares de olhos apavorados. Acordei de novo de madrugada com um pouco de febre e voltei a dormir. As sete e meia da manhã acordei mesmo, eu estava na UTI cardiovalcular e a primeira coisa que eu fiz foi apalpar a perna para ver se ela estava lá. Eu tinha fome e ninguém me trazia comida - mais tarde soube que ainda estava em jejum porque o médico achava que teria que amputar o pé - eu me sentia profundamente sózinha, queria ver minha mãe, meu marido, mas ninguém me dizia nada. O responsável pela UTI Dr. Sliva se apresentou e falou - cuidei de você a noite interia , seu rim quase parou , mas milagrosamente voltou a funcionar com força total...
... as dez e meia da manhã depois da visita do Dr. Alexandre e de qlguns exames, veio um café com leite, e as onze e meia me levaram para a UTI semi intensiva, onde encontrei minha mãe, meu irmão,meu marido e é claro o Dr. Alexandre, que me falou - não foi preciso abrir sua barriga, fizemos um corte na virilha, e outro na parte de dentro da panturrilha na altura do joelho, descolamos toda sua panturrilha, mas conseguimos salvar sua perna, o seu rim também já está fora de risco, agora temos que salvar o seu pé.
O rim? Perguntei. E ele me explicou que eu estava com a ilíaca na virilha entupida e as três artérias embaixo do joelho totalmente obstruídas, e  quando se desobstrui uma artéria com trombos organizados (trombos que aderem as atérias por estarem alí por mais de 10 dias) como eram os que estavam nas minhas, as toxinas acumuladas sobem para o rim que pode não dar conta de filtrar tudo,e pode parar fazendo com que a pessoa necessite de de hemodiálise para o resto da vida. E perguntei de novo - salvar o pé? Ele explicou que o cateter não vai até os vasos que ficam no começo dos dedos do pé porque são vasos mais finos que um fio de cabelo, e que estes vasos também estavam obstruídos, e que  agora contaríamos com a sorte e com os medicamentos, tudo dependeria de como eu reagiria a medicação. Meu Deus!!!! Isso estava acontecendo comigo mesmo? Estava...
Eu estava na UTI semi intendiva, com uma sonda para fazer xixi e fraldas porque não podia me levantar, 24hs antes eu estava trabalhando!!!
Pensava que depois da operação eu não sentiria mais dor, mas na noite daquele dia ela já era lancinate, quando o Dr. Alexandre veio no dia seguinte ele me explicou que eu tinha ficado muito tempo com os nervos da perna em sofrimento por falta de sangue, e que eu ainda ia sentir muitas dores durante uns 60 dias.
Continuei na semi intensiva até terça feira a noite, meus dedos do pé continuavam roxos, tive alta na quarta feira antes do almoço, mas ainda não estava livre do risco de perder os dedos do pé, tinha que matê-los aquecidos e sem nenhum machucado porque eu ainda não tinha sangue suficiente naquela região- mais tarde fiquei sabendo que talvez tivesse que conviver com estas dores para o resto da vida e que segundo Dr. Alexandre uma das sequelas poderia ser ficar manca e não conseguir andar uma quadra sequer. Sem saber disso, aos poucos fui colocando o pé no chão e caminhando bem devagar, sentia uma dor que parecia estrangular o meu tornozelo mas não desistia, a noite acordava de hora em hora com dor e com choques causados pela volta do sangue nos nervos do pé - era a dor da cura, por incrível que pareça e para esta dor não tem remédio.
No dia 21 de abril voltei a trabalhar e já não tinha tantas dores, voltava lentamente a dirigir. A vida parecia seguir calmamente e tudo aos poucos voltava ao seu lugar.
Tinha consultas de quinze em quinze dias, e estava melhorando cada vez mais, caminhar era um exercício árduo e dolorido, mas necessário e segundo o Dr. Alexandre eu não poderia nunca mais usar salto alto. Justo Eu que só tinha sapatos de salto e apenas um tênis? Vendi todos, comprei um tênis e três crocks. Foi isso que usei durante três meses. Em julho já pude começar a usar outros tipos de sapatos e botas de salto bem baixo, com no máximo três dedos. Quando tudo parecia estar bem e eu me sentindo cada vez melhor, fui numa consulta de rotina e o Dr. Alexandre achou que eu estava com uma nova trombose.
Meu mundo virou de cabeça para baixo. Fiz os exames e com a graça de Deus, era apenas um resquício do que tinha acontecido em março. No começo de setembro eu estava muito deprimida e com começo de síndrome do pânico, fui diagnosticada com stress pós traumático e afastada do trabalho por tempo indeterminado. Assim conheci o Dr. Marcelo, que colocou a química do meu cérebro em ordem.
O final de 2010 chegou, comemorei meu aniversário com mais emoção do que nunca, me sentindo mais forte do que podia imaginar. Veio o Natal e a minha casa se encheu de brilho. Quando o Ano novo chegou, veio com todas as emoções renovadas, esperanças refeitas e decisões tomadas.
Resolvi abandonar a minha antiga profissão e procurar por mais qualidade de vida, passar mais tempo com as pessoas que amo e ter uma vida mais minha. No dia que fui liberada pelo médico e pelo INSS para voltar a trabalhar, pedi a conta na rádio (para quem não sabe eu era locutora de rádio profissão que itva nso últimos 19 anos) e decidi tocar projetos que há tempos estavam engavetados. Fiz uma limpa na minha vida, coloquei pessoas que não acrescentavam nada para fora e recolhi outras que passaram a significar muito para mim.
Hoje faz exatamente um ano, que começava um dos piores dias da minha vida, que por consequência traria o pior e o melhor ano destes 38 que eu já vivi. Portanto, também faz um ano que parei de fumar e me tornei uma pessoa melhor e menos acelerada, com novos valores, outros quereres e um sorriso bem mais largo. Hoje depois de tudo isso tenho mais fé, quero mais campos verdes com flores e menos asfalto.
Aprendi muito com tudo o que passei. Aprendi que nunca sabemos como o nosso dia vai terminar e que a vida é realmente muito frágil. Mas, o mais importante foi perceber que as vezes Deus faz grandes bençãos entrarem na vida da gente arrebentando as vidraças da nossa casa.
Para mim hoje é dia de comemorar vitória e agradecer a Deus e a médicos capazes que salvaram a minha vida, cada um a sua maneira - Dra. Sandra da emergência do hospital Pilar que soube me diagnosticar a tempo, Dr. Sliva chefe da UTI do mesmo hospital que monitorou o meu rim naquela noite,  Dr. Alexandre  Bley  meu vascular e Dr. Marcelo Maroni Saraiva meu psiquiatra.
Agradeço também a minha família que esteve ao meu lado sempre, e que me aguentou quando nem eu mais me aguentava, e ao meu amigos verdadeiros que não me abandoram nem quando eu queria fugir de mim mesma.
Com estou?
Muito bem! Ainda tomo remédio para a perna, mas não tenho riscos maiores que outras pessoas. Tenho que tomar cuidado com viagens de avião e muito longas de carro. Tenho que fazer atividade física regular. Fiz todos os exames de investigação e descobriram que tive arteriorite causada pelo tabagismo, como parei de fumar esta arteriorite vai parar e quem sabe até retroceder. Graças a medicação que tomo desenvolvi uma circulação secundária que surpreendeu os médicos. Na última consulta de rotina, o Dr. Alexandre me disse que nunca acreditou que eu fosse me recuperar tão bem, e que de tudo o que passei, só perdi 20%, eu digo que ganhei 80%. Tenho a minha perna, meu pé e todos os cinco dedos estão lá. Estou liberada para usar salto alto de vez enquando e por períodos não muito longos, já faço caminhadas diárias de quase 20 minutos e step sem sentir dor. Sou ex fumante, engordei,  estou de dieta, mas mesmo assim me sinto mais saudável do que nunca. Emocionalmente estou bem e tranquila. Agora é vida que segue.
Para finalizar este post que é quase um livro, agradeço a você que leu tudo isso e me possibilitou de dividir com você todo o meu sofrimento, mas o mais importante, toda a minha vitória. Obrigada!

Vale lembrar que mulheres com mais de 30 anos que fumam e fazem uso de hormônios (eu fazia reposição por menopausa precoce) ou anticoncepcionas,  tem mais risco de desenvolver trombose venosa ou arterial, problemas cardíacos e AVC, sendo consideradas suicidas em potencial em países como os EUA e a Inglaterra.


Beijo
Carol
"WALK ON"

domingo, 13 de março de 2011

Você já? Eu já!

Navegando pela net eu encontrei esse texto, da Fabulosa Clarice Lispector, e quis muito dividir com você, porque eu acho que todos nós "já" muitas das coisas abaixo. Enjoy it...


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
                                                    Clarice Lispector

Bom neam? Então, divida repasse e indique... e leia, quantas vezes quiser...
Bj bj bj
Carol

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pré - Conceito...

Segundo o meu amigo Michaelis, preconceito é - 1- Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2- Superstição que obriga a certos atos ou impedem que eles se pratiquem. 3- Antipatia ou aversão a outras raças, religiões, classes sociais, etc..

Preconceito - aglutinção do prefixo "pré" mais a palavra  conceito, que quer dizer opinião, idéia, noção, síntese, símbolo, reputação.

Não gosto de como esta palavra é empregada em atos e atitudes. Eu não gosto de pré conceitos, nem de pré conceituosos. Não faço distinção de classe social, raça ou poder aquisitivo;  posso parecer atrasada, mas ainda acredito que somos o que sentimos é não o que possuimos. Também acredito que não sou melhor ou pior que ninguém, sou apenas o que sou, na única coisa em que realmente sou única - a simplicidade de ser eu mesma.
Sou evangélica praticante, gosto da minha religião, mas não sou fanática, porque não gosto de nada que em excesso. Não sou de evangelizar porque respeito o que cada um sente e principalmente no que cada um acredita, mas defendo a fé  inabalável praticada e praticnate, e claro - Deus acima de todas as coisas.
Não tento converter e nem convencer ninguém do que acho bom, apenas conto a minha história e exijo respeito, porque é isso que dou para as pessoas que se aproximam de mim, são próximas a mim ou de alguma maneira já foram. Não sou perfeitta e nem almejo ser, mas procuro melhorar as minhas faltas e falhas. Conheço as minhas qualidades, mas também sei de meus defeitos, e entre eles não está o preconceito.
Você deve saber que Deus é um só, independente de nomeclaturas, designações ou credos, e ser crente é acreditar que Ele existe, crente  é aquele que tem fé religiosa, e que segue alguma religião. Ser crente é isso e apenas isso. portanto não use esta palavra de maneira pejorativa. Pejorativo, ainda segundo meu amigo Michaelis, é a palavra empregada em sentido obsceno ou simplesmente desagradável.
Este post é uma crítica aquelas pessoas que fazem julgamentos antecipados sobre pessoas e coisas, é uma crítica aos donos de todas as verdades, que não percebem que disfarçam em seus preconceitos, suas piores falhas e fraquezas.
Beio e até mais,
Carol

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Amor próprio

Sempre gostei deste texto, continuo gostando e muitas vezes gostaria de ser a autora. O importante é que Chaplin o escreveu, e está aí para que possamos ler e refletir sobre nossas vidas sempre, sem esquecer que o que mais importa é o AMOR PRÓPRIO - enjoy it!


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento, ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei bem menos vezes.
Assim, descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

Gostou neam???? Então indique, copie, envie, mas nunca esqueça de tudo isso!!!!
Beijo beijo beijo

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mudança...

Mudar não é fácil...
...se é o cabelo a gente fica em dúvida do corte, da cor; se é de roupa, e se morar em Curitiba, não se sabe se é para frio ou calor; se é de casa, não se sabe se é uma maior ou menor...
Realmente mudar não é fácil...
... se é um móvel de lugar precisamos de força e as vezes, de ajuda; se é de carro, precisamos pesquisar; se é de vida se faz necessário pensar, refletir e decidir, mas acima de tudo é necessário ter coragem...
Eu sou corajosa!
Resolvi que aos 38 anos de idade e muitas coisas já vividas, precisava mudar, aliás o clima de mudança já se percebia no meu post de final de ano.
Sou locutora de rádio desde 1992, acho que trabalhei na maioria das rádios da cidade, conheci muitas pessoas, fiz vários amigos e realmente sempre tive muita paixão pelo que fazia. Só que comecei a mudar -mudar de pensamento, e querer novos horizontes. Por isso, depois de muito refletir, descobri que o que eu realmente quero é uma vida mais minha, mais tranquila...
...e assim será - a partir de hoje não faço mais parte da equipe da Mundo Livre Fm, e sinceramente não sei se serei locutora na ativa novamente, o que eu sei é que estou feliz e tranquila, tenho vários planos e novos projetos, estou apaixonada pelas possibilidades e por tudo que é bom e novo que vem por aí.
Fazer uma mudança exige coragem e determinação...
... e é assim, munida destas duas armas infalíveis que desbravarei outros mundos e descobrirei novos horizontes!