sábado, 19 de março de 2011

Hoje faz um ano... comemore comigo!

Há exatamente um ano, começava um dos piores dias da minha vida, que por consequência traria o pior e o melhor ano destes 38 que eu já vivi.

É...
...os amigos próximos sabem do que eu estou falando, e os nem tão próximos se assustaram com tudo o que aconteceu.
Pensei muito antes de escrever este post - deveria recordar tudo como aconteceu , ou simplesmente dizer que hoje é um dia importante para mim?
Escolhi a primeira opção.

Há exatamente um ano, na manhã do dia 19 de março de 2010, eu acordava para trabalhar com muita dor no meu pé, segundo os cinco médicos que haviam me consultado nas três semanas anteriores, eu estava com uma inflamação no pé direito devido ao uso exagerado de sandálias rasteiras nas minhas férias em fevereiro. Só que ná última semana, o meu pé estava ficando arroxeado e o dedão tinha a cor da casca de uma berinjela. Naquela manhã bonita, o meu pé doía e eu realmente estava preocupada. Ainda era locutora de rádio, cheguei para trabalhar as 07 hs da manhã,  mas a dor só aumentava. As dez e meia da manhã eu já não sentia o meu pé, que tinha uma cor branco amarelado mórbida. Me apavorei. Tive que sair do ar, e liguei para meu marido ir me buscar, porque eu já não tinha condições de dirigir - a dor que antes se localizava no pé, já tomava conta da perna inteira, saindo do final da coluna - eu já não  conseguia colocar o pé no chão com muita força, a dor me queimava sem parar e foi ficando insuportável.
Cheguei em casa, almocei sem conseguir sentir direito o gosto da comida de tanta dor que sentia, e pedi que minha mãe me levasse ao médico, queria apenas parar de sentir a dor daquela "inflamação" que não curava.
O caminho até o hospital foi tortuoso, moro no Xaxim e o hospital é o Pilar, perto das Mercês. Minha mãe dirige devagar e tudo o que eu queria naquela tarde era pressa, queria parar de sentir aquela dor horrível. Lembro que ela me falou - Filha, agora são duas e meia, as cinco estaremos em casa e você já vai estar sem dor.

Cheguei ao hospital e já não conseguia mais andar, entrei de cadeira de rodas e quando falei que já não sentia o meu pé, nem preencheram a minha ficha e correram comigo para dentro da emergência. A médica - Dra. Sandra, uma cardiologista, olhou para o meu pé e falou - é trombose. Eu pensei trombose?! Uns dias de repouso e ficarei ótima (minha mãe tinha um histórico de trombose venosa, portanto eu já conhecia o tratamento), mal acabei de pensar isso ouvi a médica falar - vai ter que operar, é trombose arterial, ela está com o pé necrosado, vai fazer um eco doppler;  vou chamar o vascular, e olhando para o enfermeiro - aplique morfina na veia e dê um lexotam. Me sentia dentro de um furacão. Eu que não tomava remédio nem para dor de cabeça teria que tomar morfina e lexotam? Se tomava calmante dormia 24hs seguidas...
A minha surpresa foi que, nem a morfina e nem o lexotam fizeram efeito a dor não passava e eu estava apavorada com tudo o que estava acontecendo, nunca tinha operado e nunca tinha tido nenhuma doença grave, os meus médicos sempre me elogiavam pela minha saúde perfeita, sempre ressaltando que se eu parasse de fumar seria uma maravilha - sim, eu fazia check up anual e fumava quase dois maços de cigarro por dia.
Subi para fazer o eco doppler e o médico que começou a fazer o exame falante, começou a ficar calado e a voz da enfermeira que me acompanhava ficando cada vez mais terna. Pensei - acho que o negócio é sério.
Quando o médico falou - vc está com um trombo aqui na região da virilha, eu falei - nunca mais acendo um cigarro, o exame acabou e eu perguntei - e aí Dr.? Ele disse o vascular já vai chegar e ele já vai conversar com você. Eu já sentia que era grave, mas não sabia o quanto...
...Tudo parecia um filme noir.
Me levaram novamente para a emergência, quando eu cheguei o vascular já estava lá olhando o meu exame.
A Dra. Sandra me apresentou para ele - Dr. Alexandre Bley. Ele olhou bem para mim e falou - Nossa achei que ia encontrar alguém bem mais velho, e emendou - você é diabética? Respondi que não e ele continuou - você está com 90% da sua artéria ilíaca entupida, o médico que realizou o doppler acha que pode ser uma placa de gordura, vou ter que abrir o seu abdômem, e olhando para o enfermeiro - pode preparar a moça para a cirurgia, colhe sangue para ver o tipo, separa cinco bolsas de sangue e avisa o centro cirúrgico que é emergência, e que estamos correndo contra o tempo. Olhei para ele, e falei - Dr. eu não quero morrer, ainda quero ser mãe! Ele me cortou e dise - moça, vou fazer o possível, mas não garanto pela sua vida e muito menos pela sua perna.  Neste mesmo instante o enfermeiro já foi me levando e eu olhei para a minha mãe e disse - vai dar tudo certo. Ela sorriu, mas eu nunca vi tanto pavor nos olhos de alguém. Eram 5hs da tarde e eu estava entrando no centro cirúrgico. Olhei para aquela luz branca e pensei - Deus sou sua filha e entrego minha vida em suas mãos, que seja feita a sua vontade. Acredite ou não, naquela hora senti uma paz inexplicável. O Dr. Alexandre me apresentou o anestesista que me falou - vou dar uma picadinha e.... apaguei.
Acordei na sala de recuperação, voltei a dormir, acordei quando estava indo para a UTI e vi meu marido meu irmão e minha mãe, desta vez eram três pares de olhos apavorados. Acordei de novo de madrugada com um pouco de febre e voltei a dormir. As sete e meia da manhã acordei mesmo, eu estava na UTI cardiovalcular e a primeira coisa que eu fiz foi apalpar a perna para ver se ela estava lá. Eu tinha fome e ninguém me trazia comida - mais tarde soube que ainda estava em jejum porque o médico achava que teria que amputar o pé - eu me sentia profundamente sózinha, queria ver minha mãe, meu marido, mas ninguém me dizia nada. O responsável pela UTI Dr. Sliva se apresentou e falou - cuidei de você a noite interia , seu rim quase parou , mas milagrosamente voltou a funcionar com força total...
... as dez e meia da manhã depois da visita do Dr. Alexandre e de qlguns exames, veio um café com leite, e as onze e meia me levaram para a UTI semi intensiva, onde encontrei minha mãe, meu irmão,meu marido e é claro o Dr. Alexandre, que me falou - não foi preciso abrir sua barriga, fizemos um corte na virilha, e outro na parte de dentro da panturrilha na altura do joelho, descolamos toda sua panturrilha, mas conseguimos salvar sua perna, o seu rim também já está fora de risco, agora temos que salvar o seu pé.
O rim? Perguntei. E ele me explicou que eu estava com a ilíaca na virilha entupida e as três artérias embaixo do joelho totalmente obstruídas, e  quando se desobstrui uma artéria com trombos organizados (trombos que aderem as atérias por estarem alí por mais de 10 dias) como eram os que estavam nas minhas, as toxinas acumuladas sobem para o rim que pode não dar conta de filtrar tudo,e pode parar fazendo com que a pessoa necessite de de hemodiálise para o resto da vida. E perguntei de novo - salvar o pé? Ele explicou que o cateter não vai até os vasos que ficam no começo dos dedos do pé porque são vasos mais finos que um fio de cabelo, e que estes vasos também estavam obstruídos, e que  agora contaríamos com a sorte e com os medicamentos, tudo dependeria de como eu reagiria a medicação. Meu Deus!!!! Isso estava acontecendo comigo mesmo? Estava...
Eu estava na UTI semi intendiva, com uma sonda para fazer xixi e fraldas porque não podia me levantar, 24hs antes eu estava trabalhando!!!
Pensava que depois da operação eu não sentiria mais dor, mas na noite daquele dia ela já era lancinate, quando o Dr. Alexandre veio no dia seguinte ele me explicou que eu tinha ficado muito tempo com os nervos da perna em sofrimento por falta de sangue, e que eu ainda ia sentir muitas dores durante uns 60 dias.
Continuei na semi intensiva até terça feira a noite, meus dedos do pé continuavam roxos, tive alta na quarta feira antes do almoço, mas ainda não estava livre do risco de perder os dedos do pé, tinha que matê-los aquecidos e sem nenhum machucado porque eu ainda não tinha sangue suficiente naquela região- mais tarde fiquei sabendo que talvez tivesse que conviver com estas dores para o resto da vida e que segundo Dr. Alexandre uma das sequelas poderia ser ficar manca e não conseguir andar uma quadra sequer. Sem saber disso, aos poucos fui colocando o pé no chão e caminhando bem devagar, sentia uma dor que parecia estrangular o meu tornozelo mas não desistia, a noite acordava de hora em hora com dor e com choques causados pela volta do sangue nos nervos do pé - era a dor da cura, por incrível que pareça e para esta dor não tem remédio.
No dia 21 de abril voltei a trabalhar e já não tinha tantas dores, voltava lentamente a dirigir. A vida parecia seguir calmamente e tudo aos poucos voltava ao seu lugar.
Tinha consultas de quinze em quinze dias, e estava melhorando cada vez mais, caminhar era um exercício árduo e dolorido, mas necessário e segundo o Dr. Alexandre eu não poderia nunca mais usar salto alto. Justo Eu que só tinha sapatos de salto e apenas um tênis? Vendi todos, comprei um tênis e três crocks. Foi isso que usei durante três meses. Em julho já pude começar a usar outros tipos de sapatos e botas de salto bem baixo, com no máximo três dedos. Quando tudo parecia estar bem e eu me sentindo cada vez melhor, fui numa consulta de rotina e o Dr. Alexandre achou que eu estava com uma nova trombose.
Meu mundo virou de cabeça para baixo. Fiz os exames e com a graça de Deus, era apenas um resquício do que tinha acontecido em março. No começo de setembro eu estava muito deprimida e com começo de síndrome do pânico, fui diagnosticada com stress pós traumático e afastada do trabalho por tempo indeterminado. Assim conheci o Dr. Marcelo, que colocou a química do meu cérebro em ordem.
O final de 2010 chegou, comemorei meu aniversário com mais emoção do que nunca, me sentindo mais forte do que podia imaginar. Veio o Natal e a minha casa se encheu de brilho. Quando o Ano novo chegou, veio com todas as emoções renovadas, esperanças refeitas e decisões tomadas.
Resolvi abandonar a minha antiga profissão e procurar por mais qualidade de vida, passar mais tempo com as pessoas que amo e ter uma vida mais minha. No dia que fui liberada pelo médico e pelo INSS para voltar a trabalhar, pedi a conta na rádio (para quem não sabe eu era locutora de rádio profissão que itva nso últimos 19 anos) e decidi tocar projetos que há tempos estavam engavetados. Fiz uma limpa na minha vida, coloquei pessoas que não acrescentavam nada para fora e recolhi outras que passaram a significar muito para mim.
Hoje faz exatamente um ano, que começava um dos piores dias da minha vida, que por consequência traria o pior e o melhor ano destes 38 que eu já vivi. Portanto, também faz um ano que parei de fumar e me tornei uma pessoa melhor e menos acelerada, com novos valores, outros quereres e um sorriso bem mais largo. Hoje depois de tudo isso tenho mais fé, quero mais campos verdes com flores e menos asfalto.
Aprendi muito com tudo o que passei. Aprendi que nunca sabemos como o nosso dia vai terminar e que a vida é realmente muito frágil. Mas, o mais importante foi perceber que as vezes Deus faz grandes bençãos entrarem na vida da gente arrebentando as vidraças da nossa casa.
Para mim hoje é dia de comemorar vitória e agradecer a Deus e a médicos capazes que salvaram a minha vida, cada um a sua maneira - Dra. Sandra da emergência do hospital Pilar que soube me diagnosticar a tempo, Dr. Sliva chefe da UTI do mesmo hospital que monitorou o meu rim naquela noite,  Dr. Alexandre  Bley  meu vascular e Dr. Marcelo Maroni Saraiva meu psiquiatra.
Agradeço também a minha família que esteve ao meu lado sempre, e que me aguentou quando nem eu mais me aguentava, e ao meu amigos verdadeiros que não me abandoram nem quando eu queria fugir de mim mesma.
Com estou?
Muito bem! Ainda tomo remédio para a perna, mas não tenho riscos maiores que outras pessoas. Tenho que tomar cuidado com viagens de avião e muito longas de carro. Tenho que fazer atividade física regular. Fiz todos os exames de investigação e descobriram que tive arteriorite causada pelo tabagismo, como parei de fumar esta arteriorite vai parar e quem sabe até retroceder. Graças a medicação que tomo desenvolvi uma circulação secundária que surpreendeu os médicos. Na última consulta de rotina, o Dr. Alexandre me disse que nunca acreditou que eu fosse me recuperar tão bem, e que de tudo o que passei, só perdi 20%, eu digo que ganhei 80%. Tenho a minha perna, meu pé e todos os cinco dedos estão lá. Estou liberada para usar salto alto de vez enquando e por períodos não muito longos, já faço caminhadas diárias de quase 20 minutos e step sem sentir dor. Sou ex fumante, engordei,  estou de dieta, mas mesmo assim me sinto mais saudável do que nunca. Emocionalmente estou bem e tranquila. Agora é vida que segue.
Para finalizar este post que é quase um livro, agradeço a você que leu tudo isso e me possibilitou de dividir com você todo o meu sofrimento, mas o mais importante, toda a minha vitória. Obrigada!

Vale lembrar que mulheres com mais de 30 anos que fumam e fazem uso de hormônios (eu fazia reposição por menopausa precoce) ou anticoncepcionas,  tem mais risco de desenvolver trombose venosa ou arterial, problemas cardíacos e AVC, sendo consideradas suicidas em potencial em países como os EUA e a Inglaterra.


Beijo
Carol
"WALK ON"

domingo, 13 de março de 2011

Você já? Eu já!

Navegando pela net eu encontrei esse texto, da Fabulosa Clarice Lispector, e quis muito dividir com você, porque eu acho que todos nós "já" muitas das coisas abaixo. Enjoy it...


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
                                                    Clarice Lispector

Bom neam? Então, divida repasse e indique... e leia, quantas vezes quiser...
Bj bj bj
Carol

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pré - Conceito...

Segundo o meu amigo Michaelis, preconceito é - 1- Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2- Superstição que obriga a certos atos ou impedem que eles se pratiquem. 3- Antipatia ou aversão a outras raças, religiões, classes sociais, etc..

Preconceito - aglutinção do prefixo "pré" mais a palavra  conceito, que quer dizer opinião, idéia, noção, síntese, símbolo, reputação.

Não gosto de como esta palavra é empregada em atos e atitudes. Eu não gosto de pré conceitos, nem de pré conceituosos. Não faço distinção de classe social, raça ou poder aquisitivo;  posso parecer atrasada, mas ainda acredito que somos o que sentimos é não o que possuimos. Também acredito que não sou melhor ou pior que ninguém, sou apenas o que sou, na única coisa em que realmente sou única - a simplicidade de ser eu mesma.
Sou evangélica praticante, gosto da minha religião, mas não sou fanática, porque não gosto de nada que em excesso. Não sou de evangelizar porque respeito o que cada um sente e principalmente no que cada um acredita, mas defendo a fé  inabalável praticada e praticnate, e claro - Deus acima de todas as coisas.
Não tento converter e nem convencer ninguém do que acho bom, apenas conto a minha história e exijo respeito, porque é isso que dou para as pessoas que se aproximam de mim, são próximas a mim ou de alguma maneira já foram. Não sou perfeitta e nem almejo ser, mas procuro melhorar as minhas faltas e falhas. Conheço as minhas qualidades, mas também sei de meus defeitos, e entre eles não está o preconceito.
Você deve saber que Deus é um só, independente de nomeclaturas, designações ou credos, e ser crente é acreditar que Ele existe, crente  é aquele que tem fé religiosa, e que segue alguma religião. Ser crente é isso e apenas isso. portanto não use esta palavra de maneira pejorativa. Pejorativo, ainda segundo meu amigo Michaelis, é a palavra empregada em sentido obsceno ou simplesmente desagradável.
Este post é uma crítica aquelas pessoas que fazem julgamentos antecipados sobre pessoas e coisas, é uma crítica aos donos de todas as verdades, que não percebem que disfarçam em seus preconceitos, suas piores falhas e fraquezas.
Beio e até mais,
Carol