quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nostalgia boa!!!

Hoje estava ouvind uma música que me lembrou os idos tempos da minha adolescência, olha, fui inundada por uma sensação boa de saudades, aquela típica sensação de se ter vivido algo realmente bom.
Adoro os anos 50, gosto dos anos 60, muitas das minhas bandas e músicas preferidas vem dos anos 70, mas para mim, não há nada igual a década de 80 - as roupas, os brilhos, as músicas, o rock nacional. Era uma época que marcaria um novo início para várias coisas, e o fim de outras.
Quem viveu os anos 80 sabe do que estou falando...
Viver em Curitiba era muito diferente. Saíamos a noite para o Largo da Ordem, detentor da maioria dos bares da cidade, e um lugar realmente eclético - tinha para todos os gostos. Andávamos a pé sem medo, conhecíamos quase todo mundo, e os barzinhos de MPB pipocavam na cidade. Era um tempo muito bom, que me traz uma nostalgia ótima!
Era a adolescência e a descoberta de novas cores e sabores, era um tempo mágico e literalmente muito colorido, era a época new wave, e os mais rádicais contra o sistema usavam moicanos,e coturnos - os adoráveis punks - que naquela época não espancavam ninguém, tinham cultura e usavam a sua própria figura para protestar.
Também tinham os góticos, que sabiam o que queria dizer esta palavra e cultuavam uma tristeza engraçada, mas não dormiam em cemitérios. As calças que os garotos do Restart (é assim que escreve?) usam hoje, naqueles coloridos vibrantes e gritantes, era normal, assim como os tênis all star de todas as cores, a moda era estranha, mas sobretudo, era alegre, muito alegre, espantava a seriedade do momento político do país, numa impensada paradoxalidade.
Há quem prefira os anos 90, respeito muito, mas para mim, nunca haverá década como a de 80!

A música que eu estava ouvindo? É essa que segue...



Beijo. beijo, beijo
Carol

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por que eu amo vocês?

Amizade sempre é por afinidade e isso é fato!
Sou uma pessoa que tenho muitos conhecidos, muitos mesmo, com quem troco idéias, e mails, músicas, elogios e dou risada. Não posso ser injusta, já até chorei com alguns deles, estes últimos mais próximos que outros, mas amigos mesmo, tenho poucos e bons.
Hoje enquanto dirigia pensava em cada um deles. talvez porque tenha abraçado uma amiga muito querida pela manhã, de quem esu estava com muita saudade. Nossa! Como me sinto feliz de ter ela em minha vida, com aquele sorriso sincero estampado no rosto toda vez que me encontra. Descrevê-la desta maneira,  me fez  lembrar das sardas de uma outra amiga e de como os olhos dela ficam pequenos quando sorri... também me lembrei dos olhos azuis de outra e da voz dizendo - guria... dei risada sozinha da nossa "Santa Felicidade"...
Tenho outra amiga que tem uma tranquilidade tão grande, que consegue ficar 15 dias sem falar nada, mas ela jura que essa calma é só aparente.
Também tem aquela que tem uma voz linda, e canta muito bem;  Tem outra, com aquele sotaque paulista e que quer dar banho em elefantes na Tailândia, e tem mais uma que concentra  toda a delicadeza e sutileza que alguém pode ter...
Ahhh!!!!Não posso esquecer daquela, que não é minha irmã de sangue por um erro do destino, e daquela que me abraça forte quando me encontra e funga no meu pescoço... E também tem aquela que sempre diz que me ama, porque quer que eu sempre me lembre disso.
O que todas elas tem em comum? A beleza da alma e o sorriso sincero. Todas elas carregam carinho nas atitudes e uma coleção de bons momentos que dividimos juntas, de histórias que compartilhamos.
Este post é uma declaração de amor para as minhas amigas, para todas as minhas verdadeiras amigas.
Por que eu amo vocês?
Porque vocês são o que vocês são - sem máscaras e sem medos - todas são qualidades e fragilidades, mas também são força e beleza. Amo vocês  porque em cada uma encontro uma parte de porto seguro  e outra parte de loucura, muito de sorriso e a minha admiração!

Beijo
Carol

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ciúme meu bem?

Ciúme meu bem? É medo de ver o que é da gente sendo dos outros também...
Pode parecer piegas, frase pronta, usada muito pela minha turminha de adolescência, mas, na realidade, quer dizer que ciúme é insegurança.
Eu já fui muito ciumenta, e aprendi na pele que, o sofrimento é maior para quem sente o ciúme do que para o objeto deste sentimento. Também aprendi que a maturidade faz com que o ciúme se torne apenas um temperinho, e não a refeição inteira.
Eu tenho amigas e amigos extremamente ciumentos, e já vi brigas horríveis e sem sentido por causa do tal do ciúme.
Já vi casais que se amavam muito terminarem por esse motivo idiota  - desculpe a palavra. É, acontece! E você deve conhecer pelo menos uma história parecida. Eu conheço histórias barra pesada mesmo, daquelas que tem até ameaça de morte e  de suicídio. Mas também conheço algumas muito engraçadas e com final feliz (estas, claro, são mais raras). Minha mãe sempre conta a história de um amigo do meu avô que almoçava em casa todos os dias, chegava cedo, nunca deu motivos para desconfiança, e no dia de seu velório apareceu uma outra mulher com dois filhos dele.
Quando ele traía?
Na hora do cafézinho da tarde. Sempre achei que a história tem um tanto de exagero, mas uma ótima moral - quando alguém quer pisar fora da linha pisa e pronto, arruma um tempo, e cá entre nós, nem precisa ser um tempo muito grande né?
Resolvi escrever este post, porque uma amiga me ligou muito triste e desconfiada de seu namorido. Ela dizia - Carol ele joga bola DUAS vezes por semana! Ele prefere ficar com os amigos dele do que comigo, será que vai mulher lá? Tenho certeza que eles ficam falando de mulher, de revista de mulher pelada, da Maria do BBB, da Débora Secco, e o chororô continuou por pelo menos mais uma hora.
No final da conversa ele me perguntou - como vc não se importa do seu marido jogar bola, ir ao jogo, ficar uma semana pescando, sair para jogar sinuca hein?
Simples, ele tem a vida dele e eu tenho a minha, tenho duas turmas de meninas, janto com as Lulus uma vêz por mês e com as #cults quando posso, tenho duas amigas que não fazem parte destes dois grupos, e sempre nos encontramos, eu e ele temos regras para ninguém ficar magoado, nada de barzinho desacompanhado, restaurante pode, e casa de amigos também. Shopping e cinema para mim, futebol e sinuca para ele. Ele pesca? Eu vou para a praia! Eu confio nele e ele confia em mim, mas acima de tudo temos autoconfiança e acreditamos em nós mesmos, e no que sentimos um pelo outro, afinal é isso e apenas isso que prende uma pessoa a outra.
Sabe, eu acho que não devemos nunca nos submetermos a ninguém e nem a nenhum relacionamento, não é verdade? Dependêcia emocional? Quando se ama é inevitável, mas não deixe que ela governe a sua vida, e sabe o que mais? Um pouco de saudade é um tempero muito melhor do que o ciúme.
Ah!!! Já sei, você deve estar lendo isso e pensando, ahãm... fácil falar...
Não, não é fácil, e já sofri muito, mas as coisas são melhores assim e gosto muuuito de ter um tempo só meu, portanto acredito que ele também goste de ter coisas só dele. Não nascemos grudados, temos uma vida juntos, mas ela só é tão boa porque preservamos um tanto de individualidade.
Sabe, se ele olha para uma mulher bonita, sei que é comigo que ele volta para casa, se passa um mulherão até nós mulheres olhamos, porque eles não olhariam? Só que nós não esquecemos do que vimos e em cinco minutos eles já nem lembram mais, por isso me recuso a perder uma noite, uma tarde ou um final de semana brigando por causa de uma olhada de dois segundos.
Isso foi tudo o que eu falei para essa minha querida amiga, e tive vontade de falar para você. Não sou a única que penso assim conheço várias meninas e meninos que também pensam, e são felizes. Mas, vale lembrar que - se o ciúme em exagero é detonador, a individualidade exacerbada também. Por isso, compartilhe e divida, seja flexível, confie mas não feche os olhos, só não deixe de amar com todo o seu coração, e não esqueça que amor, namoro, noivado e casamento não são escrituras de posse! Amar é simples, é só aceitar o outro como ele é - qualidade e defeitos, gostos, vontades e individualidade!
"Não somos a extensão de ninguém, não somos o que os outros são. No máximo chegaremos a ser o que falta em outro, e o outro aquilo tudo que nos completa!"
Até mais,
Carol.